"«A aparição da SIDA, referenciada pela primeira vez no início dos anos oitenta, veio abalar as certezas do mundo actual, apanhando de surpresa quer os sistemas sanitários, quer os sistemas sociais. Em poucos anos a epidemia tornou-se um problema de saúde pública, tendo já praticamente todos os países do mundo declarado à Organização Mundial de Saúde (OMS) casos de SIDA. (à) Os riscos de saúde não controlados actualmente devem ser entendidos num tripla vertente: a da capacidade de intervenção médico-científica, a das políticas de saúde e segurança social e a do seu enraizamento no tecido social - referimo-nos concretamente aos ""media"" e, em especial, os relacionados com doenças infecciosas. (...) Foi com base neste raciocínio e tendo como motivação o panorama preocupante da propagação da infecção por VIH, que elegemos, para objecto do nosso trabalho, o risco do VIH/SIDA». (Da Introdução)"
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